Pílulas de "A Arte como Experiência" de John Dewey

A Arte como Experiência de John Dewey
Editora Martins Fontes, São Paulo.
[1934] 2010

"As artes que têm hoje mais vitalidade para a pessoa média são coisas que ela não considera artes: por exemplo, os filmes, o jazz, os quadrinhos e com demasiada frequência, as reportagens de jornais sobre casos amorosos, assassinatos e façanhas de bandidos. É que, quando aquilo que conhecemos como arte fica relegado aos museus e galeria, o impulso incontrolável de buscar experiências prazerosas em si encontra as válvulas de escape que o meio cotidiano proporciona."
pág. 63

"O cão nunca é pedante nem acadêmico, pois essas coisas surgem apenas quando o passado é cindido do presente na consciência e instituído como modelo a ser copiado, ou como reservatório onde buscar material. O passado absorvido pelo presenta faz avançar, empurra para adiante."
pág. 83

"Por que se pensa na vida como uma questão de apetites inferiores ou, na melhor das hipóteses, uma coisa de sensações grosseiras, pronta a despencar do que tem de melhor para o nível da lascívia e da crueldade brutal? Uma resposta completa a essas perguntas envolveria a redação de uma história da moral que expusesse as condições que acarretaram o desprezo pelo corpo, o medo das sensações e a oposição da carne ao espírito."
pág 85

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